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segunda-feira, 14 de março de 2011

O POVO BRASILEIRO ME AVILTA

BEM VINDO AO GRUPO LEU LEUTRAIX


O movimento “Cansei” descansou muito cedo. Nascido da necessidade de setores médios da sociedade manifestarem o seu descontentamento com o caos político, moral e social do País, o movimento pecou por pelo menos três motivos fundamentais: ficou restrito a poucos setores da classe média alta; não foi capaz de, ampliando o seu leque, mostrar uma real preocupação com as vicissitudes que afetam a maioria da população brasileira; e preferiu tomar um rumo “apartidário” e "despolitizado", sem ferir o principal responsável, o governo de Lula da Silva. 

Assim, o movimento não se ampliou, não conquistou adeptos e morreu de inanição sem conseguir ser o que pretendia, isto é, o embrião de um grande movimento cívico nacional contra as mazelas que prejudicam o nosso País a partir de Brasília. Quem ganhou com isto foi Lula, que mais uma vez pode reforçar o seu velho discurso contra as “elites”. 

Para Lula e os petistas, o fracasso do “Cansei” se deveu ao fato de ser uma movimento elitista contra um governo reconhecidamente popular. Simples assim. Em um de seus recentes discursos, o presidente se deu ao luxo de ironizar as recentes manifestações contra o seu governo ao dizer que ninguém mais do que ele é capaz de “botar o povo nas ruas”. E neste ponto ele não está, de todo, errado. Sem contar a clientela cativa do Bolsa Família, Lula tem onde buscar gente disposta a agitar bandeiras em apoio ao seu governo. 

As organizações sociais que se dizem representantes da classe trabalhadora e dos “excluídos” em geral proliferam em grande parte graças a recursos financeiros do PT e do governo federal. São constituídas por uma massa de manobra acrítica e sectária, pronta a repetir palavras de ordem e o velho discurso lulo-petista de que o Brasil é o que é por culpa de uma elite egoísta, insensível e perversa. Nada menos do que isto. 

Infelizmente, a nossa cultura política está contaminada por um forte viés ideológico segundo o qual os pobres são pobres porque os ricos são ricos.Tal sofisma serve como uma luva aos propósitos de muitos governos e partidos políticos e se encaixa com perfeição na atual administração lulo-petista. É mais cômodo acusar os ricos ou os supostamente ricos – a classe média brasileira – pela pobreza da maioria do povo do que assumir responsabilidades e reconhecer as próprias culpas. Na Venezuela , Chávez vem fazendo isto com perfeição, a ponto de dividir a sociedade daquele país ao meio. 

Porém, a bem da verdade, é preciso que se diga que os pobres são pobres não porque os ricos gastam o seu dinheiro na compra de iates, mansões ou carrões, mas porque 40% do PIB que o governo retira compulsoriamente da sociedade, através de impostos, taxas e contribuições diversas, são desviados impunemente nos caminhos do desperdício, da corrupção e da incompetência governamental. 

É preciso que se diga que os pobres são pobres porque não têm escola, serviços de saúde, justiça, segurança e transporte de qualidade. O movimento “Cansei” não teve a competência de mostrar isto ao resto da sociedade. Por isto se isolou, não conseguiu o apoio da classe média – o que daria consistência ao movimento – e acabou sendo alvo de chacotas e da ironia do governo e das esquerdas em geral. 

Portanto, atirar contra as elites de uma maneira generalizada, culpando-a pela podridão política social e moral, como faz a esquerda, é persistir no velho maniqueísmo “nós somos progressistas, vocês são conservadores”. Na verdade, não existe uma elite homogênea, como querem as esquerdas. Existem várias elites que têm interesses, práticas, campos de atuação e ideologias que se distinguem. Assim sendo, em vez de demonizar as elites como um todo, é necessário que se separe o joio do trigo. 

Para começar, existe uma elite política e estatal. Aquela que se encastelou no poder e nos cargos mais altos da administração pública e das estatais, onde, tal como parasitas, se alimentam fartamente dos recursos tomados de toda a sociedade. Esta elite não é alvo dos ataques dos dirigentes petistas pelo óbvio motivo de que eles fazem parte dela. Por outro lado, existe, sim, uma elite empresarial ligada ao setor privado que investe, arrisca, compete, produz, gera empregos, paga impostos e contribui para o crescimento. É esta parcela da elite que o lulo-petismo parece não apreciar. 

Existe ainda uma outra parcela da elite financeira que prefere os investimentos especulativos, tem horror à competição, nada produz, sonega impostos e se socorre dos recursos públicos. 

Ao adotar uma política econômica que privilegia o capital especulativo em detrimento do produtivo, fazendo a alegria dos banqueiros; ao abrir a banca do Estado para financiar empresários e latifundiários inadimplentes e sonegadores; ao usar os préstimos de empresários como Marcos Valério e Duda Mendonça para o seus propósitos de se perpetuar no poder, o governo petista revela qual lado da elite ele prefere. E para quem duvida, transcrevo literalmente trecho de um recente discurso de Lula em Mato Grosso: 

– Os que estão vaiando são os que mais deveriam estar aplaudindo. Foram os que ganharam muito dinheiro no meu governo. É só ver quanto ganharam os banqueiros, os empresários. Não conheço um deles que tem uma biografia que lhe permita sequer falar em democracia nesse País. E eu conheço muitos deles.”. Realmente, eles se conhecem muito bem. 

http://blogdofasoares.blogspot.com/ 

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