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domingo, 19 de setembro de 2010

PARA PENSAR UM POUCO

BEM VINDO AO GRUPO LEU LEUTRAIX



Por que cargas d’água um deus que ama todas as suas criaturas teria uma delas como seu representante na terra e permitiria que essa criatura, em nada melhor do que todas as outras, viva no luxo e, em situações de crise extrema, ao invés de arregaçar as mangas e tomar alguma atitude prática - como por exemplo abrir mão de parte daquela fortuna toda para ajudar os infelizes - só faz aparecer na televisão para “pedir” paz e rezar pelos sofredores? Alguém já disse que rezar é a melhor maneira de não fazer nada dando a impressão de que se está ajudando. Novamente peço que me perdoem os católicos, mas a verdade é que esse papa é uma das figuras mais absurdamente inúteis que o planeta abriga, seguramente!
E, já que estamos fazendo perguntas, vamos perguntar de novo, e de novo para que as pessoas pensem melhor nessas incoerências: como é que um ser ONIPOTENTE não pode criar nada melhor do que seres vivos que vivem de matar outros seres vivos? Como é que um ser ONISCIENTE precisa testar as pessoas porque não sabe se elas lhe são fiéis ou não? Como é que um ser ONIPRESENTE pode não se manifestar diante de, por exemplo, o horror de um animal que estraçalha o outro e começa a comer suas entranhas enquanto o coração ainda bate e o medo ainda está nos olhos da vítima? Como é que se pode dizer que todo o mal que existe no mundo é culpa dos seres humanos se esse que foi citado logo acima e outros tantos existem e não tem nenhuma relação com o animal humano? Como é que uma mãe qualquer, que está infinitamente abaixo da grandeza que se atribui a deus, pode amar e proteger seu filho de uma forma mais total do que o deus que dizem que é pai?


Por essas e outras, depois de muito pensar nas coisas (tantas tantas!) que não sabe, uma pessoa mais questionadora e inconformada acaba por perceber e assumir seu ateísmo concluindo que não há a mínima possibilidade de existir deus, e que um deus que existisse e fosse o que dizem que ele é não elegeria representantes privilegiados, principalmente entre os homens, esses seres tão passíveis de corrupção e maldade.


Repetindo: Deus, por definição, é um criador todo poderoso e todo bom, nunca vemos ou ouvimos alguém que acredita nele, ou diz acreditar, defini-lo de outra forma que não seja essa, basicamente. Nunca alguém que crê em deus negaria, na definição do que seja deus essas duas características: ele é, tem que ser, poderoso e bom. Se você perguntar quão poderoso a resposta será “infinitamente”. Se perguntar o quanto ele é bom, a resposta será “infinitamente”. Deus é, portanto, por definição, infinitamente poderoso e infinitamente bom.


Daí se conclui que qualquer coisa, ser ou entidade que não seja infinitamente poderoso e infinitamente bom não será deus, certo? Ou seja, se por acaso existir uma mente qualquer que criou o mundo mas que não é bom nem ruim, não julga, não participa, não interfere, essa mente, que muitos agnósticos explicam que pode existir, não poderá ser chamada de deus. Deus, para ser deus, tem que ser infinitamente bom e infinitamente poderoso. É o deus cuja existência afirmam os deistas, é o deus cuja existência o ateu nega.


Deus é também o criador, tanto é que muitos usam a palavra criador no lugar da palavra deus para se referir a ele. Esse criador, que é deus, criou o universo, criou o mundo, criou tudo que vemos e tocamos, criou a nós mesmos. Não há deísta que não afirme com toda a convicção que deus é o criador e que deus criou tudo que há, dão inclusive como prova palpável da existência desse deus criador as coisas da natureza que invariavelmente encantam a percepção humana e que podem, inclusive, de forma um tanto spinoseana, ser confundidas com o próprio deus.


As flores e seus perfumes, as aves e suas cores, as frutas e seus sabores seriam manifestações de deus, seriam provas concretas da existência desse deus e até mesmo, querem alguns, da bondade infinita desse deus que criou tudo. Mas é claro que do horror do parasitismo mais torturante e letal que abunda nessa mesma natureza tão louvada, os deistas nem sequer tomam conhecimento e são ensinados nas igrejas a nem lembrar disso quando usam a natureza como prova da existência de deus.


Pois bem, se esse deus que é por definição infinitamente poderoso e infinitamente bom criou tudo o que existe, então ele teria fatalmente que ter criado também o mal e o tal capeta, diabo, canhoto ou do que mais o chamem, afinal, se criou tudo não há como se furtar de ser criador também do que há de ruim, feio, defeituoso. Venhamos e convenhamos, de acordo com os que nele creem, ele criou o homem e o homem, como espécie, é um digno representante do que se pode definir como ruim, feio, defeituoso. Por mais que existam pessoas maravilhosas no mundo, e existem muitas, essas mesmas pessoas hão de reconhecer que, como espécie, o ser humano não é nenhum modelo de virtudes.


Acontece que todos os que acreditam em deus afirmam que quem criou o mal fomos nós, os seres humanos. Sempre que algum ateu atrevido feito eu tem a audácia de colocar um deista diante da questão do mal e do fato duvidoso de o deus que ele afirma ser bom permitir a existência do mal, a resposta é que o mal não é culpa de deus e sim do homem. Todo ateu, toda pessoa que alguma vez levantou essa questão certamente já ouviu isso centenas de vezes, não existe outro argumento. Nós somos responsáveis por todos os males do mundo, inclusive, ironicamente, se a gente for acreditar no que os defensores de deus dizem, pelos males que existiam antes da própria criação da raça humana.


É engraçado que eles não se deem conta de que quando colocam a invenção do mal sobre as costas da raça humana nos acusam também de termos inventado todas as doenças e, consequentemente, os vírus, as bactérias, os parasitas, as falhas hereditárias. Teríamos inventado também todas as catástrofes naturais, fomos os criadores dos vulcões, dos terremotos e maremotos, dos relâmpagos, das secas e das enchentes. Fica engraçado dito assim, mas pensem bem, não é isso que estão dizendo quando culpam o ser humano pela existência do mal?


Somos os responsáveis pela existência do mal, portanto, seguindo esse raciocínio, deus não seria, na verdade, o criador de tudo. Tá, tudo bem, ele teria criado o ser humano que criou o mal, mas, ainda de acordo com o que dizem, ele, deus, não é culpado pela existência do mal, então, seguindo essa orientação e tirando essa responsabilidade das costas dele, deus deixa de ser o criador de tudo o que existe, ou seja, dessa forma, tira-se dele a responsabilidade pela criação do mal, que é parte do todo, e deus deixa de ser o criador de tudo, ele perde assim uma das características que o definem.


Sem essa qualidade de criador, que é parte constituinte dele, deus estaria incompleto e não existiria como deus, consequentemente e logicamente; ou poderia, no máximo, dividir função, porque alguém que não ele - e seguramente não o homem - teria criado tudo aquilo que ele não criou. Daí não teríamos um deus único, um único criador, como afirmam e querem os deistas. Vejam, pensem, um deus criador e único não pode deixar de ser responsável também pela criação do mal porque caso o faça deixa automaticamente de ser o único criador e passamos a precisar de um segundo deus.


Na verdade dá pra perceber um verdadeiro paradoxo aqui: Se deus criou tudo, criou também o mal, mas se criou o mal não pode ser, como afirmam, um deus todo bondade. Ao mesmo tempo, se ele não criou o mal, então não criou tudo. Em nenhuma das duas hipóteses deus se sustenta como o deus criador, todo poder e todo bondade como o definem. Parece que deus caiu numa arapuca: Se criou o mal não é deus porque não é todo bom, se não criou não é deus porque não é o criador de tudo. Decididamente é mais fácil acreditar que deus não existe.

Um comentário:

Ensino,religião e política. criticas. disse...

Que bom seria.

Que bom seria,
Se não houvesse carcaça
E nem houvesse fumaça,
Nem brasa na churrasqueira.
Os nossos irmãos animais
Sem dores e medos reais
Vivendo suas vidas inteira.

Que bom seria.
Não ver o sangue correr,
Nenhum animal perecer
Ave, suíno, e ruminante.
Sem urros e sem gemidos,
Sem animais perecidos
No fio de um aço cortante.

Que bom seria,
Sem nada de violência,
Nem mesmo interferência
Somente uma vida plena.
Entre os seres racionais
E também entre animais
A paz reinasse serena.





Que bom seria,
Se isso não fosse utopia,
Nem mesmo uma fantasia
Na tão sonhadora ilusão,
Mas me entristece a maldade,
Mesquinhos poder que invade
Os descendentes de adão.

Que bom seria,
Sem animais como detentos,
Em grandes confinamentos
Criados pra serem abatidos.
De maneira tão desumana
Feitos por mentes insanas,
De Humanos embrutecidos.

Que bom seria,
Se houvesse luz e beleza,
Que desse a nós a certeza
Da paz é a doce vivencia.
Tudo na terra seria candura,
As almas seriam mais puras
Com uma vida sem violência.

Que bom seria.
Sem a nossa mesquinhez,
Sem nenhuma estupidez
Ao tratar nosso semelhante.
Os nossos irmãos menores,
Já provaram e são melhores
Que a nossa mente arrogante.

Pra que serve a inteligência,
Que só nos causa carência
Na vivência do dia a dia
Fico pensando desolado,
Dizendo a mim mesmo calado,
Que bom seria, que bom seria.

Paulo Luiz Mendonça.




Nosso passado.

No passado onde nascemos
E que nós todos vivemos,
Num tempo bem divertido
Pois tudo que tinha outrora,
Hoje tudo foi se embora
Tudo de bom foi esquecido.

Eu lembro do meu passado.
Com meus pais a meu lado,
Dando-me amor e bondade
Hoje me encontro sozinho,
Perdido excluído do ninho
Somente a tristeza me invade.

No passado tinha respeito
Os homens eram direitos
Não tinha mal entendido
Esqueceram a educação
Tudo esta na contramão,
O mundo esta decaído.

No meu tempo de escola,
Nem se pensava em bola
Não se esquecia a lição.
Hoje o moleque atrevido
Vivendo no mundo falido
Sem a dádiva da educação.

Vizinhos se conversavam,
Sempre se comunicavam
Com toda paz e harmonia.
Hoje nem se conhecem,
O seu nome até esquecem
E as ruas todinhas vazias.

O sol já estava entrando,
Muitos visinhos chegando
Pra conversar no portão.
Tudo isso ficou no passado
Todos em casa enfurnados
Em frente a televisão.

Os programas que tem agora,
Nem se compara os de outrora
Na pureza e simplicidade.
Um canal só crimes na tela
No outro infames novelas
Dando ao povo mediocridade.

Sei que isso é caso perdido,
Não pode ser mais corrigido
O que vale é poder e dinheiro.
Nosso cérebro já foi deturpado
O mal já foi todo implantado
Na mente de nós brasileiros.

Paulo Luiz Mendonça.